Evento na Expoingá 2015 terá degustação da carne mais saborosa do mundo

 

A carne mais nobre do mundo será degustada por um seleto público, formado por jornalistas e líderes empresariais, entre outros formadores de opinião, durante a 43ª Exposição Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Maringá – Expoingá. Este público participará de quatro jantares de degustação quando será servida a carne do gado da raça Wagyu.

Até meados do século 19 essa raça era usada no Japão apenas para puxar carros de boi no cultivo de arroz. Foi a partir de 1868 que os japoneses começaram a descobrir as características únicas da carne e passaram a desenvolver técnicas para criação do gado. O produto ficou conhecido como a carne de Kobe devido à fama dos bois originários da cidade japonesa do mesmo nome.

O Wagyu possui um marmoreio único distribuído de modo homogêneo pelas fibras, proporcionando à carne suculência e maciez incomparáveis. É considerada por especialistas a melhor, mais saborosa e mais nobre carne do mundo. Essa fama chamou a atenção do empresário maringaense João Noma. Em 2005, através da Noma Agropecuária, ele passou a criar a raça Wagyu na Fazenda Entre Rios, no Município de São Francisco do Guaporé-RO, e na Estância Olho D’água, em Mandaguaçu-PR.

O plantel começou com a importação de alguns animais e embriões da Raça Wagyu. Começava ali a seleção de um gado puro e de genética superior. Desde então, a Noma Agropecuária vem se utilizando de técnicas modernas de genética para aumentar o rebanho da raça.
Hoje, vários produtores da região de Maringá criam o Wagyu em parceria com a Noma Agropecuária. O resultado deste trabalho são os dois produtos da Noma especialmente produzidos com a carne: o Wagyu Prime Hamburguer e o Wagyu Prime Beef Noma.

Qualidade


João Noma abriu seu primeiro empreendimento, uma oficina mecânica, em 1958. Os negócios cresceram e se diversificaram. Vieram a Noma do Brasil, uma das maiores fábricas de implementos rodoviários do país, a Noma Motors – revendedor Toyota – e a Noma Agropecuária. Em todos os negócios, João Noma sempre buscou a qualidade, sem poupar esforços para dar o melhor aos consumidores.

Por isso, quando começou a criar o Wagyu, João Noma tornou-se um defensor incansável da qualidade da carne. “Nós utilizamos apenas animais de raça pura e a criação é realizada rigorosamente dentro das técnicas que permitem um elevado grau de marmoreio”, explica João Noma.

Responsável pelo gerenciamento da Noma Agropecuária, Paulo Farias explica que os bezerros Wagyu passam a viver em semiconfinamento após a desmama, com cerca de oito meses, passando a alimentar-se basicamente de milho, farelo de soja, trigo e cevada. O confinamento é essencial para definir a maciez da carne e o grau de marmoreio. Alguns criadores colocam música clássica para relaxar os bois. O abate é feito em média entre 24 e 30 meses de vida do animal, com cerca de 800 quilos.

Segundo Paulo Farias, o grau de marmoreio tem uma escala de um a 12, servindo inclusive como referência para o preço da carne. No Brasil, produz-se carne de 3 a 8. Ele diz que o objetivo de João Noma é chegar ao nível 12, mas salienta que o país ainda não tem o hábito de consumir em larga escala uma carne com um marmoreio tão alto.

A análise para definir o grau de marmoreio é feita através de aparelhos de ultrassonografia. Além da marmorização da gordura, também são fundamentais a co – quanto mais clara, melhor – e o tom avermelhado da carne. Na carne do Wagyu, a gordura não fica concentrada, mas sim distribuída entre as fibras musculares. Durante o preparo, a gordura derrete e torna a carne mais macia e saborosa.

Requinte


O Wagyu está presente nos pratos mais requintados e, consequentemente, caros do mundo. A carne está presente, por exemplo, no hambúrguer mais caro de São Paulo. O preço é superior a R$ 200,00. “Além de ser uma carne nobre, a Wagyu também é versátil, podendo ser utilizada nos mais variados pratos, inclusive no carpaccio”, explica Paulo Farias.

E é procurando mostrar essa versatilidade que a Noma vai realizar os quatro jantares de degustação durante a Expoingá com temática variada: dia 8 com tema country; dia 12, gaúcho; dia 13 italiano; e dia 14, japonês. “Cada tema ditará o conteúdo dos cardápios”, frisa Paulo Farias.

O público em geral poderá conhecer a raça Wagyu que, pelo terceiro ano consecutivo, estará em exposição durante a Expoingá.

Publicação: Parana@shop – Portal Paranaense de Noticias. 05/05/2015

Fonte: RG Comunicação

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