Precocidade de crescimento e sexual em bovinos em alta na pecuária

 

Na vaca, a precocidade se dá com a redução da idade do primeiro cio, aumentando a possibilidade de prenhez e diminuindo o intervalo entre gerações.

“Temos como objetivo reduzir a idade do primeiro parto, colocando um bezerro a mais ao longo da vida útil do animal”, afirma Eduardo Cavallin, da Alta Genetics de Goiânia.

Em experiências realizadas na BSB Agropecuária, que utiliza o programa Qualitas e PMGZ, novilhas com apenas 14 meses estão sendo emprenhadas, diferente da média nacional, que é de 24 meses. Em 2011, no primeiro ano do programa, o índice de prenhes nas novilhas foi de 52%, e mesmo na reconcepção, período em que as vacas emprenham pela segunda vez, o número subiu para mais de 80%.

Outro dado, que deve ser levado em consideração, devido à precocidade de crescimento, é o peso das matrizes, que anteriormente eram abatidas com o peso de 12 arrobas. Hoje as vacas são abatidas com 14 a 15 arrobas.

Já nos machos, segundo sumários de avaliação como PMGZ/ABCZ,o perímetro escrotal (PE) está diretamente ligado à precocidade sexual do animal, além de ser um indicador de fertilidade nas fêmeas. “A precocidade está muito relacionada também a outras características no touro como acabamento e aspectos reprodutivos que são fatores relacionados ao PE, e têm grande importância para questão produtiva do rebanho”, diz Cavallin.

Utilizar programas de melhoramento genético em prol da precocidade pode ajudar no que diz respeito ao percentual de prenhez, produtividade, diminuição nos custos de manutenção e melhor taxa de desfrute.

“A Alta Genetics disponibiliza touros líderes nos principais programas de melhoramento das raças zebuína do Brasil. Seu objetivo visa atender não só as necessidades produtivas dos sistemas, mas também proporcionar ao produtor a oportunidade de escolher sob qual programa de melhoramento irá optar para conduzir a seleção de seu rebanho”, pontua o gerente de Mercado da Alta Genetics, Tiago Carrara.

Informações LN Comunicação